Agora eu vou contar para vocês a lenda do
maior e do mais temido monstro do Ceará: O LOBISOMEM
Lá para as bandas do interior do Sertão do
Ceará
depois de onde o Judas perdeu as meias,
porque as botas ele perdeu ohhhh, muito antes.
Para além de onde o vento faz a curva.
Havia uma cidadezinha pequena, pacata e muito aconchegante, conhecida como Santa Luzia
A cidade era de frente para o mar,
onde todos os dias antes do amanhecer
os homens saiam de suas casas em direção ao litoral para pescar.
Enquanto as mulheres davam o início ao dia.
Algumas iam para feira vender peixes,
frutas e verduras.
Outras cuidavam dos filhos, além de lavar, passar e cozinhar.
A praça da matriz era um lugar onde todos
se reuniam, onde tudo acontecia.
O evento mais importante daquele lugar era a Festa da Padroeira
todos se reuniam para organizar os festejos.
Lavavam a igreja para a missa das 5.
Arrumavam a praça para a quermesse.
Mas tudo tinha que acabar antes das 7 porque ali não havia luz
e o lampião que era a salvação
não aguentava todo o rojão.
Por esses dias,
tinha uma mulher que estava grávida de 7 meses.
Uma gravidez muito complicada.
Ela havia passado todo o tempo deitada,
pois a criança estava mal colocada,
e o seu marido em desespero, aproveitou a Festa da Padroeira
e pediu a Nossa Senhora que desse a sua mulher uma boa hora
e em troca faria o que fosse necessário.
Então, foi aí que um pacto aconteceu
e na encruzilhada o homem se converteu
diante da mula sem cabeça numa redoma de fogo
olhando para a lua de sangue uivou o homem lobo.
Aconteceu que para quem talvez nem
sobrevivesse
nos nove meses em ponto, o bebê nasceu.
Foi com muita dificuldade que a criança veio ao mundo,
Maria uma menina muito forte,
em homenagem a santa esse nome recebeu.
O tempo passou
e 9 meses a menina completou.
Depois disso, uivos do mar o vento soprou.
A cidade toda estremeceu.
O que será que aconteceu?
De início, ninguém se apercebeu.
Até que nas noites de quinta para sexta
começou a se anotar
animais mortos a sangrar, o gado apavorado e o vento a uivar.
E quando a notícia se espalhou, o povo na
rua não saía
com medo daquele monstro que estava apavorar.
O tempo foi passando, e o medo da cidade aumentando,
que deixou de até a praça frequentar.
Acabou-se as tardes de lazer
que acontecia naquele lugar.
Outra vez, estava chegando festa da
padroeira,
mas como ter festa com a cidade dessa maneira?
Tudo teria que ser feito as claras,
pois o lampião era fraco
para conter a escuridão que ali fazia,
mas como a festa era para a padroeira,
as pessoas fincaram o pé:
- a nossa mãezinha não devemos desapontar,
sem temer, os festejos vamos preparar.
O sino badalou.
Para proteger a cidade os homens em seus cavalos
ao redor da praça permaneceram.
Então o povo começou a chegar para a
padroeira homenagear.
De longe, o monstro estava de tocaia a aguardar,
um deslize da cidade para atacar.
No dia D na hora H,
o lobo começou a uivar e em lobisomem se transformar.
Com a transformação completa.
A cidade correu.
Os homens da guarda, com o pé na bunda bateu.
A sorte da cidade é que andava por ali José
Simão,
um homem destemido, que virava mexia a mão na peixeira metia
e sem tardar, para cima da coisa ele correu,
e de um só golpe
o monstro caiu e sangrando começou a desvirar,
pois num era o pai de Maria que laçado no pacto
permaneceu até aquele dia.
Dessa mazela nunca mais viveu,
pois o homem morreu
e seu corpo foi enterrado naquela encruzilhada.
Reza a lenda que quem por lá passar,
escuta o uivo do homem
a sua desgraça lamentar.
depois de onde o Judas perdeu as meias,
porque as botas ele perdeu ohhhh, muito antes.
Para além de onde o vento faz a curva.
Havia uma cidadezinha pequena, pacata e muito aconchegante, conhecida como Santa Luzia
onde todos os dias antes do amanhecer
os homens saiam de suas casas em direção ao litoral para pescar.
Enquanto as mulheres davam o início ao dia.
Outras cuidavam dos filhos, além de lavar, passar e cozinhar.
O evento mais importante daquele lugar era a Festa da Padroeira
todos se reuniam para organizar os festejos.
Lavavam a igreja para a missa das 5.
Arrumavam a praça para a quermesse.
Mas tudo tinha que acabar antes das 7 porque ali não havia luz
e o lampião que era a salvação
não aguentava todo o rojão.
tinha uma mulher que estava grávida de 7 meses.
Uma gravidez muito complicada.
Ela havia passado todo o tempo deitada,
pois a criança estava mal colocada,
e o seu marido em desespero, aproveitou a Festa da Padroeira
e pediu a Nossa Senhora que desse a sua mulher uma boa hora
e em troca faria o que fosse necessário.
e na encruzilhada o homem se converteu
diante da mula sem cabeça numa redoma de fogo
olhando para a lua de sangue uivou o homem lobo.
nos nove meses em ponto, o bebê nasceu.
Foi com muita dificuldade que a criança veio ao mundo,
Maria uma menina muito forte,
em homenagem a santa esse nome recebeu.
e 9 meses a menina completou.
Depois disso, uivos do mar o vento soprou.
A cidade toda estremeceu.
O que será que aconteceu?
De início, ninguém se apercebeu.
Até que nas noites de quinta para sexta
começou a se anotar
animais mortos a sangrar, o gado apavorado e o vento a uivar.
com medo daquele monstro que estava apavorar.
O tempo foi passando, e o medo da cidade aumentando,
que deixou de até a praça frequentar.
Acabou-se as tardes de lazer
que acontecia naquele lugar.
mas como ter festa com a cidade dessa maneira?
Tudo teria que ser feito as claras,
pois o lampião era fraco
para conter a escuridão que ali fazia,
mas como a festa era para a padroeira,
as pessoas fincaram o pé:
- a nossa mãezinha não devemos desapontar,
sem temer, os festejos vamos preparar.
Para proteger a cidade os homens em seus cavalos
ao redor da praça permaneceram.
De longe, o monstro estava de tocaia a aguardar,
um deslize da cidade para atacar.
No dia D na hora H,
o lobo começou a uivar e em lobisomem se transformar.
A cidade correu.
Os homens da guarda, com o pé na bunda bateu.
um homem destemido, que virava mexia a mão na peixeira metia
e sem tardar, para cima da coisa ele correu,
e de um só golpe
o monstro caiu e sangrando começou a desvirar,
pois num era o pai de Maria que laçado no pacto
permaneceu até aquele dia.
pois o homem morreu
e seu corpo foi enterrado naquela encruzilhada.
escuta o uivo do homem
a sua desgraça lamentar.