sexta-feira

Da Cólera ao Afeto: Impressões

INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE ARTES
LICENCIATURA EM TEATRO
DISCIPLINA: ATOR PERFOMER
PROFESSOR (A): Juliana Veras
ALUNA: Maria Cláudia Costa
DATA: 05/04/2019


         Afeto é a disposição de alguém por alguma coisa, seja positiva ou negativa. É a partir do afeto construído que se demonstram emoções ou sentimentos. Pode se ter afeto por algo, uma pessoa, um objeto, uma ideia, ou um lugar. Em contra partida, para a Psicologia a agressividade é uma forma de desequilíbrio psíquico que se traduz por uma hostilidade permanente diante de outrem. Partindo dessa temática, que permeou nossa apresentação coletiva, podemos compreender que tanto o ato do afeto quanto a prática da cólera estão de lados opostos intrínsecos dentro do ser humano, portanto, não existe aquele que pratica apenas um ou outro, pois todos nós carregamos em si os dois lados da moeda.
         De acordo com o tema proposto, o exercício ao qual dei vida foi desenvolvido para mostrar que um simples engano pode gerar um mal incorrigível. Temos que ter cuidado com o que pensamos ver ou com o que ouvimos e também com o falamos, precipitações pode ter consequências horrendas.
         Não fui eu! tratou de um assunto cotidiano entre duas pessoas que por uma ironia se desentenderam e essa desavença poderia perdurar a vida inteira, mas como foi entre pessoas que se amam, tudo pode ser esclarecido e remediado. Pensar antes de agir é fundamental em qualquer situação.
         Cólera e afeto foi o objeto da primeira avaliação da Disciplina Ator Performer, onde várias duplas criaram uma cena para ser apresentada. Com isso pude perceber que por mais que o assunto fosse o mesmo, nenhuma equipe apresentou trabalho parecido, dentre as várias preposições tivemos drama, comédia, palhaçaria, dentre outros. Algumas cenas puderam ser analisadas sem muito esforço, pois foram desenvolvidas através de mensagens cotidianas, enquanto outras foram necessárias um pouco mais de análise textual, mas nada que ofuscasse o brilho da cena.
         Uma questão que podemos identificar é a do campo visual pertinente ao que estamos estudando, por exemplo, na primeira cena, as duas pessoas simplesmente carregaram pesos de um lado para o outro, isso nos mostrando o quanto é relativo o fardo que carregamos, ora maneiro ora pesado, e muitas vezes desnecessário. Um outro exemplo foi  a dupla Marcília/Manuel, no qual eles mostraram o surgimento esplêndido do corpo, passando pela própria vida e por fim, retornando ao embrião.
         O conjunto por inteiro foi muito interessante e por mais que as cenas tenham sido criadas individualmente, todas comungaram ente si.  Através delas foi possível ver os exercícios aplicados em sala e aprendizado fluindo didaticamente. Afinal, tudo que foi apresentado pode ser ressignificado de alguma forma e refeito com novas intenções. Mas como nada é perfeito, temos que falar da parte técnica. Particularmente, gosto de apresentações simples, sem cenário, figurino ou sonoplastia complicada, pois nem sempre sai perfeitamente. Ainda bem que não foi o caso, tudo deu certo e a apresentação foi um sucesso.
         Resultado final, muita aprendizagem, várias ideias novas e entender que não podemos confiar cem por cento em algo ou alguém, temos que estar preparados para as contrariedades da vida e, por conseguinte, saber solucionar  aquilo que estiver ao nosso alcance.

Referências Bibliográficas
Disponível em: <https://www.significados.com.br/afeto/> Acesso em: 01/04/2019
Notas de aula
Vivências pessoais
Apresentações da turma

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