domingo

Culinária Fitness: 3 Temperos Caseiros


Vermelho

Ingredientes

1 cebola.
5 dentes de alhos.
3 colheres de sopa de sal marinho.
1/4 de xícara de azeite de oliva.
1 pimenta dedo de moça sem sementes ou 1/2 pimentão vermelho.

Preparo
Processa tudo e guarda no pote.
Antes de fechar, rega mais tiquinho de azeite.


Verde

Ingredientes

1 cebola.
10 dentes de alhos.
3 colheres de sopa de sal marinho.
1/4 de xícara azeite de oliva.
Cebolinha e salsinha à gosto ou manjericão.

Preparo
Processa tudo e guarda no pote. Antes de fechar rega mais azeite.

Meio Rosa, Meio Roxo, Meio Branco

Ingredientes

1 cebola roxa.
1/2 cebola branca.
10 dentes de alhos
1/4 de xícara azeite de oliva.
3 colheres de sopa de sal marinho.
Orégano (opcional).

Preparo

Processa tudo e coloca no pote de vidro.
Antes de fechar rega mais azeite.

Dicas Importantes:

Para aumentar a durabilidade coloque em vidro limpo, de preferência que seja fervido em água por 5 minutos para esterilizar.
O azeite e o sal são necessários, pois ambos são conservantes.
Durabilidade: 1 semana na geladeira, bem tampado. E sem colocar colher suja dentro do pote.

Culinária Fitness: Molho Pesto


Ingredientes
1 copo de folhas de manjericão frescas
1 xícara de castanha do caju torrada
3 dentes de Alho
Sal 1 colher de chá
Azeite de Oliva 200 ml

Preparo
Misture todos os ingredientes e processe em um processador de alimentos ou liquidificador.

É UM REAL

É um real
É apenas um real
O valor promocional
Do salgado e do doce
De sabor sensacional

Vamos comprar olele
Vamos comprar
Brownie trufado, brigadeiro e Alfajor
Vamos comprar olele
Vamos comprar
A palha italiana, a cocada e a empada
Vamos comprar olele
Vamos comprar
Pois se demorar nem o salgado restará

Escrita por Maria Cláudia Costa

sexta-feira

Demônio Familiar

INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE ARTES

LICENCIATURA EM TEATRO
DISCIPLINA: TEATRO BRASILEIRO
PROFESSOR (A): Paulo Ess
ALUNA: Maria Cláudia Costa
DATA: 04/04/2019
  
         José Martiniano de Alencar mais conhecido como José de Alencar. Nascido em Messejana, Fortaleza, Ceará no ano de 1829. Pertencente ao período romântico. Sua trajetória como escritor foi marcada pela diversidade de romances tais como o romance urbano, romance histórico ou indianista e romance regionalista, além de também ter produzido algumas peças de teatrais como Demônio Família de 1857. Não fugindo a regra, o romance foi compilado em meio à escravidão, a presença da coroa portuguesa que acabará de tornar o Brasil independente, todavia também, já tendo início alguns levantes para tirar o poder das mãos da coroa e instaurar a república.
         O Romantismo é a primeira estética literária a reivindicar uma literatura autenticamente brasileira e inaugura a Era Nacional da Literatura. Tendo como grande projeto a construção de uma identidade nacional, os autores desse período valorizam os elementos nacionais para consolidar o sentimento de brasilidade nascido com a independência política do país em 1822. Entretanto, esse nacionalismo ainda estava muito ligado às características advindas da Europa, pois se analisarmos os muitos personagens concebidos nessa época, notaremos que alguns não faram retrato fiel da nossa nacionalidade.
         Com relação aos aspectos que marcam a literatura desse movimento, podemos destacar como principais características do Romantismo no Brasil: o rompimento com a cultura precedente, a escola literária do Arcadismo com o predomínio da racionalidade, ciência e cultura pagã; a subjetividade e valorização das expressões dos sentimentos e manifestações do eu; a arte voltada para o povo, surgimento de um público consumidor da cultura (com o surgimento de tecnologias que agilizavam a produção, surgiram os folhetins); a liberdade e originalidade, com a criação da forma livre de regras; a idealização da mulher, muitas vezes culminando no amor platônico; o indianismo, no qual o índio é apresentado como herói; a evasão, ou um escape (escapismo) do mundo real; o patriotismo, com expressões de nacionalismo chegando à sua forma exacerbada, que é o ufanismo; a religiosidade, na qual o escritor ou poeta se sustenta como resposta para a insegurança e incerteza, além do contraponto ao cientificismo presente no Neoclassicismo (ou Arcadismo); a exaltação da natureza. E com base nos aspectos acima, podemos caracterizar a obra Demônio Familiar.
         É possível observar dentre outras características o estrangeiro através de algumas expressões advindas principalmente do francês, muito provavelmente porque nessa época o Brasil estava começando a dar os primeiros passos em direção à liberdade, no entanto, tudo ainda produzido era refletido na Europa, principalmente em Paris. Muitos vocábulos eram pronunciados no próprio idioma, sem necessitar de tradução, como atualmente acontece com o inglês.
         Lendo a frase de “Azevedo - E ainda sou, meu amigo; dou-te de conselho que não te cases. O celibato é o verdadeiro estado!... Lembra-te que Cristo foi garçon!” (p. 19) confesso que não entendi o que ele quis significar. Li uma segunda vez, pois ainda pensei que fosse maçom. Que característica será que ele estava querendo utilizar?
         Outra idiossincrasia desse contexto é o casamento por interesse, visando ascender socialmente. A história nos narra a família que perdeu o ser poder patriarcal e o filho mais velho teve que assumir a tutoria da casa e, por conseguinte, fazer o que é a sociedade espera. O romantismo tem como característica a vida de aparências. Eduardo mesmo interessado em uma moça com quem pretende se casar é levado a trocar cartas com uma senhora rica, não por sua escolha, mas porque a uma pessoa alcoviteira,  por meio de manobras estratégicas, faz uma reviravolta na vida de todos que estão a sua volta. Inclusive tenta separar a irmã de Eduardo do seu amado. Tudo isso para que eles enriqueçam e concretizem os objetivos do demônio familiar, que vem a ser um negro. Tudo que ele ambicionava era ter carro próprio para ser cocheiro. E partir dessa colocação, devemos levantar alguns pontos: o autor traz um negro como um ser demonizado? Que atrapalha a vida dos outros, que mente, que engana? Nessa situação o que José de Alencar queria transmitir ao público leitor? Será que ele concordava com a figura criada do negro ou tentou desmitificar? O negro já era visto pela igreja católica como um ser que não tinha alma, que podia apanhar, que tinha que trabalhar de sol a sol e não precisava de liberdade, porque não era considerado gente. Será que isso não reforça o idealismo da época? Por outro lado, quando por fim tudo é descoberto o negro é posto em liberdade, para viver sua própria vida e as dores e mazelas da mesma. Aí me vem outro questionamento.  Punido com a liberdade? Mas a liberdade não deveria ser uma coisa boa? A meu ver isso reforça a ideia de que o negro não pode ter vida própria, que tem que viver no cárcere. A abolição só com pelo menos três décadas a frente, que não resolveu nada, eles continuam sendo descriminados sem chances e ser inserido na sociedade como homens libertos.

Referências Bibliográficas
Alencar, José. Demônio Familiar. Disponível em: <http://www.livrosgratis.com.br/download_livro_44830/o_demonio_familiar> acessado em 02/04/2019.

Da Cólera ao Afeto: Impressões

INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE ARTES
LICENCIATURA EM TEATRO
DISCIPLINA: ATOR PERFOMER
PROFESSOR (A): Juliana Veras
ALUNA: Maria Cláudia Costa
DATA: 05/04/2019


         Afeto é a disposição de alguém por alguma coisa, seja positiva ou negativa. É a partir do afeto construído que se demonstram emoções ou sentimentos. Pode se ter afeto por algo, uma pessoa, um objeto, uma ideia, ou um lugar. Em contra partida, para a Psicologia a agressividade é uma forma de desequilíbrio psíquico que se traduz por uma hostilidade permanente diante de outrem. Partindo dessa temática, que permeou nossa apresentação coletiva, podemos compreender que tanto o ato do afeto quanto a prática da cólera estão de lados opostos intrínsecos dentro do ser humano, portanto, não existe aquele que pratica apenas um ou outro, pois todos nós carregamos em si os dois lados da moeda.
         De acordo com o tema proposto, o exercício ao qual dei vida foi desenvolvido para mostrar que um simples engano pode gerar um mal incorrigível. Temos que ter cuidado com o que pensamos ver ou com o que ouvimos e também com o falamos, precipitações pode ter consequências horrendas.
         Não fui eu! tratou de um assunto cotidiano entre duas pessoas que por uma ironia se desentenderam e essa desavença poderia perdurar a vida inteira, mas como foi entre pessoas que se amam, tudo pode ser esclarecido e remediado. Pensar antes de agir é fundamental em qualquer situação.
         Cólera e afeto foi o objeto da primeira avaliação da Disciplina Ator Performer, onde várias duplas criaram uma cena para ser apresentada. Com isso pude perceber que por mais que o assunto fosse o mesmo, nenhuma equipe apresentou trabalho parecido, dentre as várias preposições tivemos drama, comédia, palhaçaria, dentre outros. Algumas cenas puderam ser analisadas sem muito esforço, pois foram desenvolvidas através de mensagens cotidianas, enquanto outras foram necessárias um pouco mais de análise textual, mas nada que ofuscasse o brilho da cena.
         Uma questão que podemos identificar é a do campo visual pertinente ao que estamos estudando, por exemplo, na primeira cena, as duas pessoas simplesmente carregaram pesos de um lado para o outro, isso nos mostrando o quanto é relativo o fardo que carregamos, ora maneiro ora pesado, e muitas vezes desnecessário. Um outro exemplo foi  a dupla Marcília/Manuel, no qual eles mostraram o surgimento esplêndido do corpo, passando pela própria vida e por fim, retornando ao embrião.
         O conjunto por inteiro foi muito interessante e por mais que as cenas tenham sido criadas individualmente, todas comungaram ente si.  Através delas foi possível ver os exercícios aplicados em sala e aprendizado fluindo didaticamente. Afinal, tudo que foi apresentado pode ser ressignificado de alguma forma e refeito com novas intenções. Mas como nada é perfeito, temos que falar da parte técnica. Particularmente, gosto de apresentações simples, sem cenário, figurino ou sonoplastia complicada, pois nem sempre sai perfeitamente. Ainda bem que não foi o caso, tudo deu certo e a apresentação foi um sucesso.
         Resultado final, muita aprendizagem, várias ideias novas e entender que não podemos confiar cem por cento em algo ou alguém, temos que estar preparados para as contrariedades da vida e, por conseguinte, saber solucionar  aquilo que estiver ao nosso alcance.

Referências Bibliográficas
Disponível em: <https://www.significados.com.br/afeto/> Acesso em: 01/04/2019
Notas de aula
Vivências pessoais
Apresentações da turma

A ÚLTIMA ÁGUA DO MUNDO: ADAPTAÇÃO

Direção e adaptação: Maria Cláudia Costa e Webio Lopes
Elenco: Maria Cláudia Costa e Webio Lopes
Figurino, maquiagem e sonoplastia: Maria Cláudia Costa e Webio Lopes
Personagens: Clara, Vovô, Zaus, jornalistas e narradores
Música: Imagine Dragons - Thunder (Instrumental)
Iluminação: Luz ambiente

Sinopse
A história se passa no ano de 2100 e narra sobre a falta de água e por consequência, a destruição do planeta.
Clara, menina sonhadora e de muita coragem, encanta-se pela rosa que vive no solo seco do que restou do jardim de sua casa e se pergunta como ela ainda continua viva. Em conversas com se avô chega à conclusão de que a rosa está ligada a restauração do planeta. Em contrapartida, existe um vilão que tenta concluir o feito da humanidade, destruir o que ainda sobrou do planeta. Em meio a músicas, poemas, narrativas e sonhos a história tentará despertar na plateia uma crise de consciência para que a realidade do espetáculo seja evitada na vida corrente.


Cena em Único Ato

Inicia com a música
Entramos com corpos performáticos.
Poema A Última Água do Mundo

Webio (quando versa fica estático em uma posição)
No início, a água sobre a terra era abundante
Havia animais, vegetais e minerais.
A natureza, por muito tempo, conviveu em harmonia
Mas eis que surgiu o homem

Cláudia
Por um bom tempo, o homem respeitou a natureza,
Mas algo o fez mudar.
O homem achou que poderia modificar o próprio lar,
Então, deixou a ganancia o dominar.

Webio
Derrubou árvores
Destruiu a água
Envenenou o próprio ar

Cláudia
Então, muito inteligente como é
Pensou que a guerra fosse à solução
Mal sabia ele, que o dinheiro não é peixe e nem é pão, que não se come meu irmão.

Webio (narrador)
E todos os dias ela fazia a mesma pergunta.

Cláudia (Clara)
Que segredo faz com que você fique sempre tão encarnada, rosa misteriosa?



Webio (narrador)
Todos pensava que ela havia perdido o juízo. Mas na verdade, ela acreditava que um milagre pudesse acontecer.

Cláudia (Clara)
Todas as outras morreram menos você. Mesmo sem água, não desiste de viver.

Webio (avô)
E pensar que tudo isso é culpa do próprio homem que só depois de destruir tudo, chegou à conclusão de que não se pode comer dinheiro.

Cláudia (narrador)
E em meio aos escombros viviam uns poucos habitantes: Clara, que acreditava na rosa e seu avô.

Webio (avô)
Tudo que está acontecendo com o planeta hoje em 2100 já estava escrito há milhões de anos!
Este livro está na minha família há muitas gerações, mas ninguém nunca deu a importância que ele merecia. Ninguém acreditava que um dia pudesse acontecer tudo que está escrito aqui. Ele é a chave para salvação do planeta.  

Cláudia (narrador)
Há milhões de anos atrás, um mago, após passar toda sua vida estudando a humanidade, deduziu que a ganância iria tomar conta todos, e o homem por sí só iria destruir o planeta. Naquela época, já estava começando, armas já estavam sendo criadas, fábricas e mais fábricas construídas. Foi ai que antes de morrer ele escreveu este livro e criou um recipiente, onde nele existe uma água pura.

Webio (avô)
Esta não é uma água qualquer, ela é a mais pura que existe. O Mago misturou os ingredientes mais preciosos da terra, e escondeu em um lugar muito distante onde o homem não pudesse encontrar facilmente. Criou uma profecia, que diz: somente a água pura derramada sobre a última planta viva do planeta, trará a vida de volta a Terra.

Cláudia (narrador)
Só tem um problema: Zaus

Webio (narrador)
É um mago que mexe com magia.

Cláudia (narrador)
Reza a lenda que ele viaja com seu bando atrás da última água do mundo.

Webio (narrador)
Imediatamente, Clara pensou que aquilo não poderia acontecer.

Cláudia (narrador)
Mas o que poderia fazer?

Webio (narrador)
Enquanto isso, Zaus sabia que existia o velho e não seria fácil, mas não desistiria.

(Vinheta)


Cláudia
Boa noite,

Webio (jornalista)
Esse é o meu,

Cláudia (jornalista)
O seu,

Webio (jornalista)
O nosso jornal semanal.

Cláudia (jornalista)
Se em 2019, todos tivessem o mínimo de consciência de preservação, nada disso estaria acontecendo.

Webio (jornalista)
Naquela época, o País desperdiça cerca de 36% da água potável.

Cláudia (jornalista)
Estudos apontavam que em 2025 cerca de 2,5 bilhões de pessoas sofreriam com a falta de água.

Webio (jornalista)
Os estudiosos sabiam que no futuro aconteceriam conflitos por causa de água.

Cláudia (jornalista)
Desperdício no Brasil chegava a cerca de R$10 milhões ao ano.

Webio (jornalista)
A Fundação "SOS Mata Atlântica" confirmou que o Rio Paraopeba morreu com o rompimento da barragem.

Cláudia (jornalista)
Alteração nos ecossistemas aquáticos é influenciada por intervenções humanas.

Webio (jornalista)
Seu jornal semanal fica por aqui

Cláudia (jornalista)
Tenham todos, uma boa noite.

(Vinheta)

Cláudia (Clara)
Vovô porque o Zaus está atrás de acabar com a água?

Webio (avô)
Porque ele se auto intitulou líder dos humanos e quer fazer a vontade de todos.

Cláudia (narrador)
Para isso, passava o dia do Twitter blasfemando contra o povo:

Webio (Zaus)
Eu não precisei destruir nada, o próprio ser humano fez com que a terra chegasse a esse ponto. Agora, é meu dever garantir que isso permaneça.

Cláudia (narrador)
Mas a rosa continua viva, presa, mas viva. E enquanto existir pessoas que protejam a última água do mundo, a rosa permanecerá de pé.

Webio (narrador)
E o planeta sempre arrumara um jeito de ser reerguer
A humanidade é que vai desaparecer

Cláudia (narrador)
E se uma outra espécie nascer
Mas consciência terá que ter
Se não no mesmo caos vai perecer

Webio (narrador)
Mas se o contrario for quem sabe a esperança não possa brotar de uma flor.

Obs.: figurino: preto e descalço
Clara: chapéu
Avó: bengala (cabo de vassoura) e livro
Jornalista: girar
Zaus: arma com os dedos