segunda-feira

Visita ao Teatro da Praia

Dos 25 anos que o Teatro da Praia comemora em 2018 — ainda que não oficialmente, pois o equipamento foi inaugurado só em 1996 -, os últimos oito têm sido de constante dificuldade. “Em 2010 foi a nossa primeira grande crise. Com o passar do tempo, manter o espaço ficou mais complicado, é um galpão antigo que precisa de manutenção permanente”, contextualiza Carri Costa, fundador do Teatro e diretor da Cia. Cearense de Molecagem. No final de semana passado, o Teatro da Praia reabriu mais uma vez após alguns meses fechado para reformas estruturais. “Conseguimos apurar (em uma vaquinha) 30% do valor que pleiteamos, mas deu apra consertar muita coisa, goteiras, a estrutura do madeiramento do telhado. Agora estamos tentando conseguir recursos para som e luz”, conta.


E em sua reabertura em 2018, a turma do CPBT 2018 foi convidada para uma oficina de Cenografia. Foi-nos contado sobre sua história, dificuldades e vivências.

O prédio encontra-se alugado há 24 anos e agora traz a público o Festival de esquetes de 20 anos dentro desse espaço de experimentação. Ouvimos o cenógrafo Rodrigo Frota que versou sobre sua trajetória, corpo do ator e elementos como cenários, interpretação e temáticas ligadas à cena.


Dialogou sobre a importância de gerar cursos para estimular pessoas criativas, despertando o conhecimento e superando a ausência de materiais sofisticados. Ressaltou sobre a relevância de ler e assistir peças teatrais.

Maquinista é o técnico que cuida do teatro não só da cenografia, mas também controla a caixa de subir e descer, as varas de metal dentre outros elementos necessários para o bom desenvolvimento dos espetáculos.

Uma cenografia durará o tempo que dura o espetáculo, uma foto ou um espaço da memória.

Obs.:
Estudar cenografia, iluminação, ator e figurino.
Treaton: lugar onde se ver.
Documentário: Janela da alma
Bombardeado por imagens: sede não é nada imagem é tudo.
Você cuida de tudo, menos do que oferece ao espectador.
O ator é......tudo
O resto é pirotecnia e fogos de artifício.

Dicas:

1.            Abrir a cenografia pode perder peso.
2.            Será a mesma sensação para pessoas sentadas em lugares diferentes? Todos veem, mas não têm a mesma sensação.
3.            Criar condições para o público se deleitar com o que está assistindo.
4.            Quando retiram do público suas propostas, nossa ideia é nossa e não do outro.
5.            Estragar o espetáculo é não permitir que o outro veja o teatro sem a necessidade da realidade, deixemos isso para o padrão televisivo.
6.            Cenário serve ao ator e precisa ter um objetivo.
7.            Ressignificar o objeto é importante.
8.            Qual a sua fórmula secreta de chorar? Conte-nos.

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