Mesopotâmia
mestre na irrigação.
Egito
possibilidade de vida ao longo do Rio Nilo enquanto na Mesopotâmia havia muitas
guerras por conta do Rio Tigre e Eufrates.
Egito
está protegido pela natureza: de um lado e do outro tem desertos e ao norte tem
o mar. Eles tiveram uma vida estável ao contrário da civilização Mesopotâmia.
Definir
o Egito em uma palavra: eternidade.
O mito mais famoso da mitologia é Osíris e Ísis.
Osíris
era um rei muito próspero que trouxe a paz e unificou o baixo e o alto Egito. Era
casado com sua irmã Ísis. Ela representava a Lua e ele o Sol. Ele tinha um
irmão chamado Seth que era muito invejoso. um dia, ele trancou Osíris no
sarcófago e largou rio afora. Ísis foi em busca do marido. Encontrou o corpo,
usou magia e trouxe-o a vida novamente, porém nesse ritual, durante um ato
sagrado, engravidou de Hórus. Todavia, Seth não se conformou. Encontrou a
família, matou Osíris, cortou em 14 pedaços e espalhou pelo Egito. Ísis,
novamente, foi em busca do corpo do marido, encontrou, mas não por completo,
faltava o falo, órgão genital masculino. Como estava incompleto não poderia
mais ser o senhor da vida, passando a presidir o mundo dos mortos. Hórus
cresceu e Seth passou a brigar com ele. Este sempre aparecia de diversas formas,
mas Hórus sempre o reconhecia e o matava. Até que um dia, no meio dessas
batalhas, Seth furou o olho de Hórus deixou-o cego. Sua mãe Ficou desesperada, mas conseguiu
substituir o olho do seu filho pelo wedjat,
o olho que tudo vê.
O
Sol é representa um deus para os egípcios, pois todos os dias ao entardecer ele
morre e pela manhã renascer, isso já nos dá uma ideia de eternidade.
Os
egípcios acreditavam na eternidade, mas não nessas que, atualmente, a maioria
das pessoas acreditavam, que vão para o céu. No mundo egípcio quando uma pessoa
morria tinha que ser conservada tal e qual estava quando morreu, tanto
fisicamente quanto seus bens materiais, porque quando chegasse à outra vida encontraria
todas as suas coisas intactas.
A
lenda traz duas questões importantes: a primeira é a mumificação, conservação
do corpo. Quando Ísis conserta o corpo do marido com a ajuda o deus Anúbis, que
tem cabeça de Chacal. Essa constância é necessária para que na outra vida a
pessoa possa voltar a residir no seu próprio corpo. A segunda está relacionada com
a importância de conservar os bens materiais da pessoa através das esculturas,
da arquitetura e das pinturas egípcia, tudo sustentado por essa crença
espiritual.
O
simbolismo desse amuleto foi um dos mais difundidos e poderoso do antigo Egito.
A combinação de um olho humano com as marcas estilizadas de um falcão,
representa o olho do deus Horus.
Em
uma das versões do mito entre Seth e seu sobrinho, o deus vermelho Seth, como
era popularmente conhecido, arranca um olho de Horus, que mais tarde é
regenerado por Thoth, o deus da escrita e que presidiu o tribunal na batalha
entre Seth e Horus.
Data:
Aprox. 664-380 a.C.
Ka designava uma espécie de alma que
acreditavam que existia, tanto nos homens, como nos deuses.
O conceito em si é difícil de trasladar
hoje para qualquer outra língua viva através de uma só palavra. Em português, o
termo que melhor o poderá traduzir será talvez o de alma, ressalvando, no
entanto as devidas distâncias entre a concepção cristã da alma, e a concepção
egípcia do Ka.
O Ka pode então ser definido como um
princípio ou elemento metafísico, imaterial, invisível, volátil e, de certa
forma, metafórico, que permitia assegurar a sobrevivência dos homens neste
mundo, e lhes conferia a vida eterna no outro.
Os
túmulos mais antigos eram denominados mastabas eram túmulos egípcios, em que eram sepultados faraós ou nobres
importantes do Egito antigo. Era uma construção trapezoidal. Com o
passar do tempo, as mastabas passaram a ter andares, daí passou a ser conhecida
como pirâmide de degraus, que também refletia o desejo do homem subir e alcançar
o céu. A pirâmide de degraus evoluiu para as pirâmides de parede lisa. Tudo era
construído apenas para alta classe: os faraós e os nobres. Algumas câmeras eram
divididas assim: a tumba principal era para o faraó, a secundária para a esposa.
Eles tinham medo que algo acontecesse aos corpos por isso tão bem protegidos. A
pirâmide de Quéfren mede 146 metros por 54300metros quadrados de área com dois
milhões de blocos de calcário pesando 2 toneladas cada um. Até hoje, questiona-se
como eles conseguiram produzir as pirâmides. A teoria mais aceita é a presença
de Ets, acredita quem quiser. Acredita-se que eram construídas rampas em
espiral até o topo por onde passavam os carros de arrasto carregando os blocos
de concreto, já que até então não existia a roda.
Os
hipogeus, tipos mais moderno de túmulo, construídos mais para o Novo Império,
enquanto as pirâmides ficaram mais no passado. Eles eram subterrâneos, pois
davam mais segurança, dificultando que os bens dos mortos fossem roubados.
Em
1922 foi encontrado intacto o túmulo de Tutancâmon contendo seu corpo e todos os
seus tesouros. Imagina a história de antes de Cristo se misturando a nossa?
Inacreditável, não é?
A
Coluna é elemento arquitetônico muito importante de sustentação. Existem três classificações:
palmiforme, inspirada na palmeira
branca; latiforne, inspirada
na flor de lótus e a papiriforme inspirada no papiro. Este está dividido em dois tipos, aberto e
fechado.
Templo
de Abu Simbel guarda o corpo de Ramsés e todo aniversário de sua morte, o Sol
entra pela porta e ilumina a estátua que está lá dentro, fazendo-o renascer
através da luz, deixando-o dourado. Como eles conseguiram fazer isso? Só Deus
sabe.
A
escultura do templo de Abu Simbel mede 20m e mantém vivo a história através da força
da imagem traçando um paralelo de evolução do mundo pré-histórico para o
civilizado.
O
sarcófago dos Faraós era construído exatamente a sua imagem, para que depois do
julgamento da alma por Osíris no mundo dos mortos, ao ser libertado voltasse para
buscar o corpo e encontrasse o lugar correto, afinal não poderiam errar de
corpo. Dessa forma, as esculturas serviam como meio de identificação em primeiro
lugar e em segundo como cobertura e proteção.
A
escultura sinalizava a correta marcação de território, não permitindo que povos
como o da Núbia que não fazia parte do Egito, mas queria atacá-lo na parte do
Sul não conseguisse. A escultura de Ramsés servia como demonstração de poder material
e espiritual.
O
homem pintado com cor escura e mulher com cor clara trabalhava fora de casa sob
o Sol, a mulher vivia para dentro de casa.
A
escultura de Miquerinos entre as
duas deusas, na qual ele da à mão a deusa do Bem e cerra punho para deusa do Mal.
Representa, também, uma forma de poder real, onde eles se mostravam sua rigidez
tanto em pé como sentado, os braços sempre estavam colados ao corpo e mãos
fechadas. Um pé à frente do outro representa estado de prontidão.
As
pinturas eram feitas nas câmaras funerárias, nas mastabas, pirâmides e hipogeus
em forma de afresco, quando a pintura é feita com o reboco ainda úmido, assim
os dois secam junto.
A figura humana era representada na biDimensão, isto é, na lei da frontalidade, onde a cabeça era retratada sempre de perfil, porém os olhos inteiros, corpo de frente, as pernas de perfil, obedecendo uma estética simbólica. Porém era possível encontrar em outros formatos, as exceções que eram consideradas pessoas do povo como dançarinas e artesãos.
Hieróglifos:
hieros (sagrado) glyphein (inscrever) do grego inscrições sagradas pelos escribas.
Escrita demótica, popular no Livro dos Mortos que significa sair para a luz.
Era
onde se escrevia tudo que a pessoa fazia para quando chegasse ao julgamento,
pudesse ser absolvido e encaminhado para próxima vida. Eram rolos de papiros colocados
junto às múmias para facilitar o julgamento, nesses os Faraós fazia sempre
homenagem aos deuses. Quem julgava era o Anúbis que pesava o coração e esse
tinha que ter o peso de uma pluma de avestruz por conta da deusa da Verdade Maat.
O
Livro dos Mortos foi uma evolução da terceira fase dos textos funerários. Na primeira
os textos eram escritos nas paredes dos sarcófagos para os Nobres. Enquanto
para o povo era escrito nos papiros.
Referências
Bibliográficas
Santos.
Gláucio Machado, O Espaço Da Cena No Teatro Egípcio Antigo: Reflexões Sobre
Práticas De Montagem Nos Primórdios Das Artes Cênicas E Sua Relação Com Os
Espectadores.
Disponível
em: <https://antigoegito.org/conhecendo-o-egito-amuleto-de-wedjat/>
Acesso
em 26/02/2019.
Vomitando Arte
Christiane Pinheiro. Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=4LDtI-D0rjQ> Acesso em 26/02/2019.
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