Com
o palco em arena, ao entrarmos nos deparamos com corpos deitados ao solo em
posição fetal. Concentração digna de aplausos, pois ficaram lá pelo tempo
necessário, sem ao menos mostrar a respiração.
No
quesito iluminação e produção de cenário nota 10. O figurino é uniforme nas
cores e modelos, apesar de que haviam contradições entre eles.
Baseado
em muito movimento corporal e danças ritualística dispuseram de sons e imagens
como de um coração pulsando, trovões, natureza, aves e animais que vagam pela
noite.
A
narrativa seguiu o caminho histórico antropológico, tendo início no nascimento,
passando pela era das cavernas desembocando na atualidade. Mostrando os
primeiros sinais emitidos pelos primatas, passando pela dança do fogo até o
homem que se ergue.
No
início a humanidade era confusa e desnorteada. Muito tempo se passou, contudo,
essa condição não mudou. Vimos o tempo que controla que dá corda. O homem como
objeto do sistema que intervém um no outro. o assédio de um sobre o outro e a
saudação a Mãe Terra.
E
para variar tudo finda em festa.
P.S.:
O povo quando sabe o poder que tem em mãos tem a capacidade tanto de apagar
quanto acender a luz. Só depende de nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário