sábado

DISCIPLINA ATOR NARRADOR - PROTOCOLO Nº 02

O que vem a ser um corpo só?

Nas aulas de teatro, sempre somos levados a generosidade para com o outro. Sempre buscando caminhar junto e ajudar no que for preciso. Por esse motivo, a união deve estar sempre presente. E onde haveria de ter mais união do que no trabalho em equipe? Traduzindo para a linguagem teatral: um corpo só.

Um corpo só é constituído pela coletividade que se faz presente naquele momento, no nosso caso específico, os colegas de classe. Trabalhar a percepção, o olhar periférico e o cuidado com o outro a partir de exercícios como caminhar ou parar, passar entre dois, contudo, principalmente, seguir o bando, que não é uma tarefa fácil, visto que, não somos guiados por um líder. Tendo, assim, que percebermos de onde partiram a próxima pessoa a puxar o corpo, na medida que isso é importante, porque devemos estar atentos para seguir o fluxo e deixá-lo o mais continuo possível.

Um exemplo b prático da percepção de perceber o outro, é o momento de cair. Quem cairá agora? E quando cai mais de um ao mesmo tempo, o que fazer? Daí ter visão periférica é tão importante, assim como enxergar o outro. Entretanto, também comparo esse ato a uma improvisação, pois nem sempre podemos prever a ação do outro.

Se levarmos em consideração a encenação rápida do texto “O terrorista, Ele observa” Podemos perceber exatamente isso. Não fizemos uma improvisação, porque estávamos com o texto nas mãos, mas pelo curto espaço de tempo que tivemos para dividir falas e personagens, levando em consideração que alguns tiveram que ser trocados  por não se encaixar em com o original, podemos dizer sim, que houve improvisação, com isso a necessidade de sentir o que estava acontecendo ao redor.

Contudo, contrariando o que foi dito, mas observado os exercícios em sala, é que uma improvisação mesmo que com dificuldade, flui melhor do que interpretar um texto com papel na mão, isso dificulta muito a encenação.

Considerações feitas a partir do texto “ A nova arte de representar”, traz técnicas do efeito de distanciamento. Tendo como principal intuito uma plateia crítica, a não criação de atmosferas mágicas para que o público permaneça consciente e possa analisar de maneira prática a atuação.

Duas coisas a pontuar: primeiro, “que o autor mostre ao público gestos nítidos”, mas quais não seriam nítidos)

Segundo, o texto fala do contato entre o público e o palco e de uma relação de empatia. Como se dá essa relação? Porque logo depois, o texto fala de uma oposição entre o efeito do distanciamento e dessa criação empática. Muito confuso.

Fica evidente, que o ator não pode internalizar p texto e esquecer de sempre incrementar algo novo, sempre assumindo uma atitude de surpresa e motivação para os acontecimentos. Preciso mas que decorar o que restar escrito, entender a essência da personagem e traduzi-la de maneira a ser bem  compreendida e consequentemente forme opiniões criticas.

O ator deve apresentar fielmente a personagem, mas não deve usá-la para convencer. Todavia, também não pode se transformar por completo em sua representação. Para isso, o texto descreve  três recursos: recorrência a terceira pessoa, ao passado  e indicações a despeito da encenação e dos comentários.

O ator não deve improvisar, mas citar o texto.

Como efeito de dúvidas, o que fazer para produzir um efeito artístico especial a partir de declarações da personagem? E o texto ainda acerca de manifestar a emoção a partir do exterior, mas até então pensei que fosse ao contrário. Fica evidente que temos que observar o cotidiano, para produzir o efeito, mas o efeito não deveria ser produzido dentro?

O texto “Descricão de imagem”

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