O que vem a ser
um corpo só?
Nas aulas de
teatro, sempre somos levados a generosidade para com o outro. Sempre buscando
caminhar junto e ajudar no que for preciso. Por esse motivo, a união deve estar
sempre presente. E onde haveria de ter mais união do que no trabalho em equipe?
Traduzindo para a linguagem teatral: um corpo só.
Um corpo só é
constituído pela coletividade que se faz presente naquele momento, no nosso
caso específico, os colegas de classe. Trabalhar a percepção, o olhar
periférico e o cuidado com o outro a partir de exercícios como caminhar ou
parar, passar entre dois, contudo, principalmente, seguir o bando, que não é
uma tarefa fácil, visto que, não somos guiados por um líder. Tendo, assim, que
percebermos de onde partiram a próxima pessoa a puxar o corpo, na medida que
isso é importante, porque devemos estar atentos para seguir o fluxo e deixá-lo
o mais continuo possível.
Um exemplo b
prático da percepção de perceber o outro, é o momento de cair. Quem cairá
agora? E quando cai mais de um ao mesmo tempo, o que fazer? Daí ter visão
periférica é tão importante, assim como enxergar o outro. Entretanto, também
comparo esse ato a uma improvisação, pois nem sempre podemos prever a ação do
outro.
Se levarmos em
consideração a encenação rápida do texto “O terrorista, Ele observa” Podemos
perceber exatamente isso. Não fizemos uma improvisação, porque estávamos com o
texto nas mãos, mas pelo curto espaço de tempo que tivemos para dividir falas e
personagens, levando em consideração que alguns tiveram que ser trocados por não se encaixar em com o original,
podemos dizer sim, que houve improvisação, com isso a necessidade de sentir o
que estava acontecendo ao redor.
Contudo, contrariando
o que foi dito, mas observado os exercícios em sala, é que uma improvisação
mesmo que com dificuldade, flui melhor do que interpretar um texto com papel na
mão, isso dificulta muito a encenação.
Considerações
feitas a partir do texto “ A nova arte de representar”, traz técnicas do efeito
de distanciamento. Tendo como principal intuito uma plateia crítica, a não
criação de atmosferas mágicas para que o público permaneça consciente e possa
analisar de maneira prática a atuação.
Duas
coisas a pontuar: primeiro, “que o autor mostre ao público gestos nítidos”, mas
quais não seriam nítidos)
Segundo,
o texto fala do contato entre o público e o palco e de uma relação de empatia.
Como se dá essa relação? Porque logo depois, o texto fala de uma oposição entre
o efeito do distanciamento e dessa criação empática. Muito confuso.
Fica
evidente, que o ator não pode internalizar p texto e esquecer de sempre
incrementar algo novo, sempre assumindo uma atitude de surpresa e motivação
para os acontecimentos. Preciso mas que decorar o que restar escrito, entender
a essência da personagem e traduzi-la de maneira a ser bem compreendida e consequentemente forme
opiniões criticas.
O
ator deve apresentar fielmente a personagem, mas não deve usá-la para convencer.
Todavia, também não pode se transformar por completo em sua representação. Para
isso, o texto descreve três recursos:
recorrência a terceira pessoa, ao passado e indicações a despeito da encenação e dos
comentários.
O
ator não deve improvisar, mas citar o texto.
Como
efeito de dúvidas, o que fazer para produzir um efeito artístico especial a
partir de declarações da personagem? E o texto ainda acerca de manifestar a
emoção a partir do exterior, mas até então pensei que fosse ao contrário. Fica
evidente que temos que observar o cotidiano, para produzir o efeito, mas o
efeito não deveria ser produzido dentro?
O
texto “Descricão de imagem”
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