sexta-feira

Esquete A Exceção e a Regra

A Exceção e a Regra, obra escrita em 1929 por Bertold Brecht, todavia só publicada no ano seguinte.

Essa é a história de duas pessoas, onde uma é o explorador e a outra o explorado. O patrão sai em viagem com o empregado, pois tem que transportar a carga. O caminho é longo e árduo. O patrão, um homem mal que só visa o lucro e a si mesmo. Enquanto, o empregado, homem humilde, que só quer reencontrar a família ao fim da viagem. Contudo, durante todo o percurso é explorado e humilhado, porém não permite que esse mal o afete.

Num momento de necessidade do patrão, o empregado poderia ter descontado todas as ofensas sofridas, mas ao contrário, ele num gesto nobre foi em ajuda ao patrão, que não sabia enxergar um gesto de nobreza e pensando que seria agredido matou o empregado alegando legítima defesa. E como tudo na vida parece injusto, o assassino foi considerado inocente porque todos se valem pela regra é não pela exceção.

O homem é produto do próprio meio. Segundo alguns, ou ele mata ou ele morre. Todavia, não precisamos ser essa a regra, bem melhor é ser a exceção, que seria conviver em paz com o outro.

A encenação contou a saga de uma mulher que teve seu marido morto pelo patrão e busca no julgamento justiça. Entre outros depoimentos tivemos o do chefe da expedição que viu o empregado com um cantil com água e ao oferecer comerciante, este se sentiu ameaçado e matou.

O guia disse que o comerciante queria chegar ao fim do destino. Defendeu o morto, mesmo sendo condenado a ficar sem trabalho. E o comerciante cínico que era induziu o juiz a culpar o morto.
O acusado foi absolvido.
Musicalidade fúnebre.