Rei
da vela foi escrito por Oswald de Andrade, um dos principais nomes do
Modernismo brasileiro, em 1933. E por ocasião da avaliação do segundo módulo do
Curso de Princípios Básicos de Teatro do Teatro José de Alencar – CPBT/Noite (2017/2018),
foi-nos apresentado um esquete.
Dentre
vários temas atuais, podemos destacar a agiotagem e a usura. No qual o protagonista
é visto como rei por ter muito dinheiro e emprestá-lo a quem precisar. Ele recebe
todo tipo de pessoa: deputados, escritores falidos, sem mencionar pastores, que
deveriam defender a vida lícita, mas ao contrário buscam dinheiro para
enriquecer.
O
discurso do rei rodeia a típica frase: eu tenho horror a pobre, porém preciso
deles para chegar a Brasília, pois é lá onde está o pote de ouro no fim do
túnel. Para ele, o cidadão saber votar já estava perfeito, não importando as
origens da pessoa.
Entretanto,
como para todo homem sabido, existe um mais inteligente. Quando o rei se
descuidou de seu trabalho, delegando muitos poderes ao seu ajudante, passa de
credor a devedor e agora provaria do seu próprio veneno.
Muito
interessante foi a quebra da quarta parede, quando a personagem dirige-se
diretamente ao público.
As
personagens forem bem interpretadas. Podemos observar através do corpo e da
fala que foi bem intenso. Todavia, destaco o crente que conseguiu extrair todas
as características necessárias para da vida ao personagem.