O público
sentado no chão. Problema, casal de idoso, mas rapidamente arrumaram cadeiras.
Primeiro ponto:
as perspectivas levadas à cena tem que ser vista por todos os ângulos para
sanar problemas como esse.
Dois atores em
cena. Uma discussão que me pareceu direita x esquerda. Pessoas estão morrendo,
guerras, conflitos, redes sociais, discurso de ódio.
- Pessoas como
vocês falam assim. Você é chata vai perder todos os amigos.
Não parecia
teatro.
A vida é
estática? Porque não criticar?
Depois de toda a
discussão, entra em cena um gravador e inicia-se uma briga pela vida.
Personagens ao
chão. E em meio a uma luta corporal passam entre o público. Nessa hora, dei
graças a Deus por não terem vindo para o meu lado. As pessoas se afastaram.
Teriam passado por cima de mim. Eu estava exausta.
Previsão do fim
do mundo. A terra. Exploração. Outros planetas. Destruir. Até não restar mais
nada. Colonizar outras civilizações? Pretensão.
Nova vida. Recomeço.
Retorno ao primitivismo.
No fim. Que fim?
Já era o fim? Não percebi. Faltou o blackout. Enfim, veio as palmas.
O que foi tudo
isso. Onde estar à morte do título. Levantei-me e fui embora. Entendi nada.
Certas coisas não deveriam ser apresentadas. Mas para ser justo seria melhor
saber qual o título da peça. Alguma coisa com morte anunciada. Acho que esse é
outro espetáculo. Porque o nome desse, é: “Notas de uma Terra Devastada”.
- Ahhhhh. Pois
é. A tá. Agora faz sentido o que eu assisti. Sem mais...
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