segunda-feira

CAPÍTULO 49: MINHA PRIMEIRA VEZ NO PALCO

Foi um ano de muito trabalho que começou no dia 6 de maio de 2017 até chegarmos aqui, hoje, dia 19 de maio de 2018 e poder apresentar esse lindo espetáculo a todos. Escrito por Kaio Passos e dirigido por Almeida Jr. e Israel Alexander, A Última Água do Mundo colocou-me pela primeira vez em um palco. E o que dizer desse momento particular: desespero, medo, frio na barriga, ansiedade, êxtase, contentamento, fortalecimento e gratidão.

Jornal O Povo dia 17/05/2018

Foram cinco meses entre a escolha da obra cearense, ensaios e a estreia. Nesse meio tempo tivemos muito percalços, perdas e ganhos, mas que no fim deu tudo certo.

Quero começar agradecendo a Deus por ter me permitido mudar de vida e chegar até aqui, pois se as mudanças não tivessem começado na hora certa nada do que veio depois teria acontecido. Tudo tem seu tempo e seu espaço. Tinha que ser agora, nem antes, nem depois. Agradeço aos meus, em especial a minha mãe, que mesmo sem saber muito sobre, apoia-me em tudo, compra minhas loucuras. Minha irmã, não demonstra muito apoio, até acha ruim, mas sempre me busca quando preciso e vai as apresentações mesmo que obrigada, kkkkkkkk. Ela ainda não se deu conta, mas essas atitudes são mais que apoio, são incentivos que me fazem prosseguir.

Quero agradecer meus amigos que me apoiam e me incentivam, costumo dizer que são famílias e aí eu tenho várias: da escola, da faculdade, da bariátrica, do CITA, do CPBT e outras avulsos.

Em especial quero agradecer a Cia Teatral Acontece que me recebeu de braços abertos, incentivou-me a prosseguir, entendeu minhas debilidades e fez-me vencer diversas barreiras. A professora Edla Maia, que me incentivou a me inscrever no CPBT, se não fosse ela não teria chegado ao quarto módulo e em consequência, não teria aprendido tanto e nem conhecido tantas pessoas interessantes. E o que falar sobre Anderson Mendes, trouxe uma proposta diferente, foi com ele que pela primeira fez partimos de um texto pronto para apresentar o esquete, até então, todas as apresentações tinham sido improvisos criados pela turma. Nunca senti tanta dificuldade, apresentei sem estar totalmente segura, mas deu certo, grata pela confiança.

Ao grupo, que iniciou contando mais ou menos umas 20 pessoas, muitas foram ficando pelo caminho, a cada final de módulo, mas viva aos que chegaram até aqui: Webio Lopes, Samile Oliveria e Samuel Olive, sobrevivemos!!!


Ao Israel Alexander que chegou na hora certa para compor o personagem que faltava e está brilhantemente realizando esse papel. Ao Felício da Silva que com sua opinião necessária fez mudar todo o percurso do espetáculo e nos fez enxergar pormenores que antes não saltavam aos nossos olhos e que a partir daí, a peça teve uma reviravolta magistral e começou a ser o que esperávamos que fosse. E ao Almeida Jr. que só tenho uma coisa a dizer: para ser o melhor, tem que aprender com o melhor.  
  
Por fim, gratidão eterna ao público que foi nos prestigiar nesse primeiro dia e antecipadamente, aqueles que ainda irão, pois a história é pautada em prognóstico realístico, que nos levar a ter consciência de nossas ações perante o nosso habitat.

P.S.: Eu sai no jornal Diário do Nordeste




Jornal Diário do Nordeste dia 19/05/2018
Link Jornal Diário do Nordeste
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/a-ultima-agua-do-mundo-o-distopico-em-cena-1.1940773

Abaixo, um fragmento do espetáculo A Última Água do Mundo apresentado na 20ª Mostra CITA dia 3 de março de 2018 no Teatro Acontece.


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