E a
magia começa com um coração pulsante formado por bolhas feitas de sacos plásticos.
No
primeiro momento falou-se da venda de máscaras, tinha para todos os gostos: falsidade,
argumento, suicídio, fascista e de todos os tipos que você imaginar. O problema
é que as máscaras não duram para sempre, uma hora ou outra elas caem.
Será
que vale tudo para ser feliz? Até fingir ser quem não se é? Foi uma das indagações
que subjetivamente foi feita pelas personagens.
Tivemos
da menina que sabia voar através das palavras à família que fingia que tudo estava
bem, sem dá à devida importância a coisas realmente importantes. Viver de
sonhos já não é muito bom, se eles não objetivam nada, mas viver dos sonhos de
outrem aí já é bem complicado. Então devemos sempre estar preparados para fazer
escolhas, saber que caminho tomar.
E o
que dizer do museu do futuro? Que deixa de lado o contato físico para viver sob
os sigmas do mundo virtual. Segundo eles, a sociedade arcaica perdia tempo
dizendo eu te amo, sentido sentimentos como respeito, compaixão e amor. Enquanto
no mundo virtual, até a forma de rir é modificada, torna-se cinzenta e apagada.
O que
há escondido atrás das nuvens? Quem pode saber? Não sei. Mas todos nos podemos
ser o céu ou ao menos fazer parte dele. Lugar onde tudo se encaixa e tudo faz
parte do todo.
E por
fim, podemos notar a personificação do conhecimento, que tanto nos traz
sabedoria como dores de cabeça. Quanto mais se sabe, mas responsabilidades se
têm.
Quantas
coisas podem acontecer em uma rua qualquer, onde o tempo passa o tempo todo, onde
nos vemos, porém não nos enxergamos. Onde o subterfúgio da vida mora dentro de
nós. Contudo, nem sempre é possível acreditar, ter fé ou simplesmente fazer
amigos. O mais importante é nos tornarmos pessoas completas e nunca mais ou
menos.
E foi sob a óptica da subjetividade que a 28º turma
encerrou o curso de iniciação teatral na Cia Teatral Acontece. Particularmente,
achei esplêndido o texto em si, alguns atores poderiam ter saído mais do trivial,
daí alguns comentários oscilantes nos corredores do teatro. Todavia, de modo
geral, a turma está de parabéns.
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