CPBT,
a princípio, deixou-me na dúvida se eu deveria ou não me inscrever, por conta
das dificuldades que tenho no joelho. Mas, um dia, conversado com a professora Edla,
esta me disse: vai, porque lá também tem pessoas com dificuldades, então fui.
Como
eu adoro deixar as coisas para a última hora, tive que ir de metro fazer minha
inscrição para chegar a tempo, mas deu certo, agora era esperar o início das
aulas.
No
primeiro dia, quando adentrei a sala Nadir Papi Saboia, espantei-me, nunca
tinha visto tanta gente junta, visto que no Cita o máximo de pessoas que teve a
turma foi umas 20, contudo tinha por volta de umas 130 pessoas, fiquei tão
feliz por estar naquele meio, minha melhor escolha.
1º
modulo, 1 semana, de terça a sexta e uma avaliação no último dia: um solo, que
eu apresentei o poema da Florbela Espanca “Amar”. Todavia, como nada para mim é
fácil, que susto!
Quando
cheguei ao teatro na terça para ver o resultado, não encontrei meu nome, ainda
olhei umas três vezes. Fiquei muito triste, mas enfim, bola pra frente, teria
outras ocasiões. Todavia, fiquei mais triste ainda, porque muita gente que não
merecia, estava lá. Não que eu fosse a melhor, mas sabemos quando somos
melhores que outros. Então os monitores chegaram me parabenizando, mas disse que
na havia passado e olharam meu nome, mas não era meu sobrenome. Então vim embora,
mas do portão do Teatro José de Alencar resolvi voltar para pegar a relação dos
livros para ler e a muvuca estava armada, eu havia passado sim, e a felicidade
tomou conta de mim. E a gratidão era o que? Eterna.
Enfim,
no 2º modulo, 2 semanas, nos dias de terça e quinta, sendo que a avaliação,
agora, seria um esquete a partir dos textos que lemos. Foram necessários vários
encontros extras, foi tão cansativo, mas gratificante quando vi que a Valsa Nº 6 foi a melhor. Então sem medo,
sabia que estava no 3º modulo, que funcionou igualmente ao segundo, e agora a
apresentação era de uma aula espetáculo e meu tema foi a Idade Média. A meu ver
correu tudo certo e a encenação foi bem vista, mas isso não tirou de mim o medo
de não passar.
E
nesse momento deu-me medo, cheguei a ter certeza que não passaria pelo simples
fato de que a professora Neidinha castelo branco precisaria fazer cortes, éramos
48 pessoas para apresentar a peça final. Mas quando vi meu nome, já foi, duas peças em
um ano, para quem nunca sonhou com nada disso, ter certeza de que estou fazendo
por amor, de que amo o que faço é a melhor coisa do mundo. Vamos para frente,
pois a partir de agora, só sairei se eu quiser e eu não quero. Hahaha, quem é a
pessoa mais feliz do mundo? Eu, Maria Cláudia Costa.
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