A 30º turma do Cita (Cia Teatral
Acontece) tem cinco sobreviventes, mas no módulo de palhaçaria juntaram-se a
nós várias pessoas que nos encantou e trouxe uma carga nova positiva de
energia. A diferença esteve no modo em que recebemos as aulas. A turma em si,
não se adaptou muito bem, houve algumas desistências, mas os que se juntaram a
nós trouxeram consigo um amor que nunca tinha visto antes.
As aulas foram se passando e nada
de eu me encontrar, então sempre expunha aos colegas que tudo era diferente dos
módulos anteriores, porque ser palhaço, pelo menos a meu ver, é ser você mesmo,
um ser cheio de defeitos, com problemas e acima de tudo, ter que assumir isso
em cena, porque palhaço não representa palhaço é o próprio indivíduo se
mostrando como verdadeiramente é.
Eu ainda sou daquelas que preciso
ver as coisas fazer sentido, e o palhaço quebra essa perspectiva. E aí o que
fazer? Era hora de montar um esquete para apresentar o 10º Cabaret de Palhaço.
A ideia escolhida foi uma cena
passada na parada do ônibus, aonde vinha um vendedor e depois de uma expressão
corriqueira, como num passe de mágica o cenário mudou. No início, o esquete
findava nessa mudança de seres humanos a galinhas. Como aceitar algo ilógico.
Daí pensamos e encontramos um final adequado, mas uma mudança de cenário e ao
final pegamos um ônibus e fomos embora.
Enfim, não posso afirmar que já me encontrei, mas desisti, jamais. Farei outros cursos e buscarei aprender
mais. Amo aprender coisas novas, mesmo tendo preguiça para tanto. O importante
é não permitir que ela me domine.
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