Sempre fui fechada. Vivia em uma concha. Dizia que odiava as pessoas, mas era reflexo de uma visão primitiva que eu criei em minha mente depressiva.
Atualmente, preciso ter pessoas ao meu redor, mesmo que
desconhecidas. A energia que emana de cada uma me faz compreender que não sou
um iceberg e nem uma ilha. Então, derrubei os muros que me cercavam e comecei a
viver.
Viver intensamente é minha palavra de ordem. Têm dias muito bons e
outros nem tanto, mas todos deixam algo a si pensar, melhorar ou modificar.
Aquela pessoa depressiva, doente que não gostava da luz do dia e trocava
a realidade pela fantasia, não existe mais e nunca mais existirá. Invento-me
todos os dias quando abro os olhos. Procuro não cometer os erros de ontem e busco
fazer o que não me foi oportuno.
Às vezes, os pensamentos do passado querem voltar a me interrogar,
mas já não respondo mais, simplesmente porque nessa vida tudo são presentes,
alguns bons outros maus e eu decidi aceitar apenas os bons. Os maus eu devolvo,
a única coisa que desejo a mim e a todos, é muita paz e luz pra nossas vidas.
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