terça-feira

Culinária Fitness: Hamburguer Vegano Integral de Forno

Ingredientes:

Massa:

250 ml de água morna;
1 copo (250 ml) de farinha de trigo integral
2 copos (250 ml) de farinha de trigo branca
1 sache de fermento biológico seco (10g)
3 colheres de sopa de óleo vegetal
1 colher de sopa de linhaça triturada
1/2 colher de sopa de sal
1/2 colher de açúcar demerara 

Recheio:

1 copo (250 ml) de proteína texturizada de soja
1 copo (250 ml) de água quente
4 colheres de sopa de farinha de trigo branca
1 colher de sopa de azeite extra virgem
Sal
Curry
Salsinha
Cebolinha
1 tomate sem sementes

Preparo:

Massa:
Despeje a água morna em uma vasilha, o óleo, o sal, o açúcar, e a linhaça. Misture tudo. Despeje agora um copo de farinha e logo por cima o fermento. Misture tudo com a água. Acrescente a farinha branca até que a massa fique elástica e desgrude da mão. Quanto mais grudenta a massa ficar mais os pãezinhos crescem, porém se ficar grudenta vai ser muito difícil embrulhar os hamburguinhos. Deixe a massa descansando coberta com um pano.
O hambúrguer de soja: Hidrate a soja na água quente. Espere uns 15 minutinhos, retire o excesso de água e acrescente o resto dos ingredientes (farinha de trigo branca, azeite, sal, curry, salsinha e cebolinha).
Quanto à farinha, a medida pode variar um pouco. O importante é que seja farinha suficiente apenas para conseguir moldar os hambúrgueres. Molde os hambúrgueres com as mãos e disponha em um tabuleiro. Corte pequenas “tiras” do tomate sem sementes e coloque sobre os hambúrgueres. Agora pegue pequenas bolinhas da massa que estava descansando (ela já deve estar bem maior) e abra na palma da mão. Coloque um hambúrguer sobre a massa com o tomate voltado para a palma da mão. Embrulhe o hambúrguer puxando as laterais da massa. Disponha os pãezinhos em um tabuleiro untado e deixe descansar por alguns minutos em local quente (pré aqueça o forno se for preciso). Asse em forno médio pré-aquecido (+ou- 30 minutos) Embrulhando os hambúrgueres, veja que não são muito grandes para não ser difícil de embrulhar. Massa descansando (se preferir coloque um pouquinho de gergelim com azeite por cima)

Preparo: 40 minutos
Cozimento: 30 minutos
Dificuldade: Fácil
Rendimento: 6




Culinária Fitness: Almôndegas de Castanha do Pará e Linhaça

Ingredientes:

1 xícara (chá) de cheiro verde
1 xícara (chá) de castanha do Pará
1 xícara (chá) de linhaça triturada
3 dentes de alho moído
3 colheres (sopa) de azeite
1 xícara (chá) de tomate picado
1 xícara (chá) de cebola picada
2 xícaras (chá) de amaranto deixado de molho de um dia paro outro
1 xícara (chá) de farinha de arroz

Preparo:

Não se esqueça de um dia antes de fazer essa receita colocar o amaranto de molho. Misture bem a linhaça, tomate, azeite, cebola, castanha do Pará, cheiro verde, sal, amaranto e o alho. Pegue um pouco dessa mistura e faça bolinhos, passe farinha de arroz nas mãos para não grudar, e molde os bolinhos ao seu jeito. Ligue o forno 5 minutos antes de colocar as almôndegas e asse por 15 minutos. Quando for servir as almôndegas, coloque o molho vermelho, não coloque antes e sim somente na hora de servir. Aproveite essa deliciosa almôndega!





sexta-feira

CAPÍTULO 16: MUDANÇAS VEM DE DENTRO

Depois que acordei, senti tanta falta dos meus pais e da minha irmã, mas como pode isso, se eles estavam ao meu lado todos os dias? Na realidade, eu não os via, não desfrutava da companhia deles. Filha e irmã ingrata é o que eu sou. Se tivesse acontecido algo e eu não tivesse mais tempo?

Nunca deixei de sair com meus amigos, de falar com eles, mas era só o corpo que estava ali, porque o espírito, só Deus sabe onde estavam. Eles sempre falavam, para eu aproveitar, largar o celular, dá atenção ao que estava acontecendo. Mas eu estava cega e surda pra qualquer ação deles, por conseguinte, não havia reação de minha parte.

Em conversas posteriores sobre esse assunto, indaguei-os porque não conversaram comigo de uma forma mais aprofundada, invés de só manifestar o pensamento momentâneo, porque não me chamaram a atenção, não me fizeram ver que eu estava errada?

Eu sei que isso era só um meio de buscar culpados. Sendo que o erro foi simplesmente meu. Talvez, se eles tivessem falado, tudo tivesse sido diferente ou não, não sei. Mas cada um fez o que achou que deveria ser feito.

Hoje, eu sei que ficarei mais atenta a tudo e a todos, talvez não enxergue tudo, mas sempre quero está disponível para ajudar, a solidão é o pior conselheira. Contudo, mesmo que eles tivessem me chamado a atenção, provavelmente não teria mudado nada, porque mudanças tem que partir de dentro de nós, ninguém pode agir por nós, podem ajudar, aconselhar, no mais, é de dentro nós que devem partir as decisões.

E não poderia deixar de menciona as pessoas que Deus colocou em minha vida no momento do caos, que me escutaram pacientemente, aconselharam-me e não me deixaram só.

Mas a pergunta é inevitável: e se eu não tivesse como recuperar o tempo perdido com as pessoas que amo? Se as tivesse perdido para sempre? Com certeza nunca me recuperaria. Sentiria mais culpa e ódio de mim.

Quando digo se me fosse dado à oportunidade de retornar ao passado e consertar meus erros, minha resposta seria não. Porque são os erros que nos fazem acertar mais a frente. Sem dúvidas cometerei outros erros, afinal sou humana, porém saberei como resolver cada um deles ou pelos a quem pedir ajudar.

O tempo pode ser pai ou carrasco, só depende de nossas escolhas. Todavia no fundo, os dois só querem nosso bem. A diferença está na maneira de ensinar.

CAPÍTULO 15: O TEMPO

O ser humano tende a culpar os outros por seus erros, talvez por pensarem que são ou querem ser perfeitos. Lamentável engano.

Desde que acordei do meu coma profundo, já me culpei tanto. Busquei resposta. Fiquei sem norte. Pensei que nunca sairia desse caos em que me meti. Que não conseguiria me reerguer. Tudo parecia tão difícil. Viver com toda dor, magoa e culpa parecia impossível.

No dia 29/11/2016, a primeira pergunta foi: como me deixei submergir nesse caos?
Porque preferi comer a viver? Não importava a quem ou o que eu culpasse, o erro sempre será meu. Seja pelo tempo perdido, pelas más escolhas ou pelos atos insanos.

Sou grata, primeiro a Deus e depois a todas as pessoas que Ele colocou em minha vida. Mas principalmente, por quem ele tirou, pessoas que oro, todos os dias, pra se manterem longe de mim.

Todos os dias, peço perdão pelas escolhas mal feitas e pelo tempo perdido. O tempo não volta, mas aprendi que ainda o tenho. Ainda posso fazer muita coisa, coisas que nunca fiz por conta da obesidade e coisas que, ainda, quero fazer. Quero trabalhar muito, conhecer pessoas novas, lugares novos, ajudar no que eu puder e principalmente, amar o próximo sem pedir nada em troca. O erro do ser humano é exigir de outrem, o que ele não é capaz de oferecer.

Por último, ando culpando a comida, culpando-me por ter comido muito. Talvez seja um escape, por não querer mais comer. Pensei que operando não precisaria, mas os horários são regulados e a comida também, precisa ser na quantidade certa e variada, isso não me diz muita coisa. Quem tiver seus doces, salgados e refrigerantes não precisam esconder de mim. Nem se quer oferecer-me. Aliás, quer me ver com raiva? Ofereça-me qualquer tipo de comida.

Sou grata a Deus pela metamorfose que me tornei, antes era tudo perfeito, não existiam conflitos, era uma vida sem brilho e sem vivacidade, como pude passar tanto tempo desse jeito?

Sou grata por ter segurado minha mão e me puxando pra fora do poço, onde passei três dias atônita, coberta de água. Sou feliz porque existo, porque tenho família, porque tenho casa, porque tenho amigos e porque viver faz parte da vida real. Viver de fantasia nunca mais.

Ainda me culpo, ainda busco respostas, algumas se quer existem. Tenho dúvidas e certezas, como toda pessoa normal.

Perdi tempo, trabalho, estudo, pessoas. Fiz escolhas erradas e certas. No fundo não importa, o que é verdadeiramente importante é que posso tentar de novo, quantas vezes eu quiser, assim, Deus me agracie com o dom da vida todas as manhãs.

Penso que com o tempo, tudo será superado, essa batalha será vencida e novas iniciadas. Afinal, é de batalhas que se vive a vida, se serão vencidas ou não, dependerá do que e de quem o cerca. Tenho fé em mim, pessoas leais, pensamentos positivos e a certeza de que no fim tudo dará certo.

Nem sempre será do jeito que queremos, graças a Deus, pois o que sabemos nós de nossas vontades. Se minha vontade tivesse sido feito, continuaria em coma com fantasmas ao meu redor ou mesmo não estaria aqui. Todavia hoje vivo a vida real bonita e sadia.


terça-feira

CAPÍTULO 14: O PASSADO NO LUGAR DELE

Sempre fui fechada. Vivia em uma concha. Dizia que odiava as pessoas, mas era reflexo de uma visão primitiva que eu criei em minha mente depressiva.

Atualmente, preciso ter pessoas ao meu redor, mesmo que desconhecidas. A energia que emana de cada uma me faz compreender que não sou um iceberg e nem uma ilha. Então, derrubei os muros que me cercavam e comecei a viver.

Viver intensamente é minha palavra de ordem. Têm dias muito bons e outros nem tanto, mas todos deixam algo a si pensar, melhorar ou modificar.

Aquela pessoa depressiva, doente que não gostava da luz do dia e trocava a realidade pela fantasia, não existe mais e nunca mais existirá. Invento-me todos os dias quando abro os olhos. Procuro não cometer os erros de ontem e busco fazer o que não me foi oportuno.

Às vezes, os pensamentos do passado querem voltar a me interrogar, mas já não respondo mais, simplesmente porque nessa vida tudo são presentes, alguns bons outros maus e eu decidi aceitar apenas os bons. Os maus eu devolvo, a única coisa que desejo a mim e a todos, é muita paz e luz pra nossas vidas.

CAPÍTULO 13: NOVA DOUTRINA

Quando você é escolhida não há medo que resista.

Espiritismo sempre foi uma coisa que nunca me passou pela cabeça, sempre tive medo. Se alguém mencionasse o tema, ou eu mudava de assunto ou saia de perto.

Por volta de 2005, eu assisti no programa linha direta sobre um caso de um prédio que pegou fogo em São Paulo e por ventura, umas das pessoas que desencarnou era espírita, salvo engano, ela procurou Chico Xavier. Eu fiquei tão apavorada que não dormia de luz apagada e não me levantava no meio da noite. Dormia enrolada. Como se um lençol fosse me proteger. Enfim, nessa época eu estava fazendo cursinho pré-vestibular e lá tinha uma moça que era testemunha de Jeová, então ela me falou sobre uns estudos que eles faziam, dei início a fazer esses estudos e foi o que me acalmou.

Depois de um mês de caos, acordei, no último dia do ano de 2016, com um pensamento fixo: Espiritismo. Senti como se uma voz tivesse sussurrado no meu ouvido e dito: É natural termos medo do desconhecido, busca saber, conhecer, ouvir, isso vai te ajudar. E aquele pensamento caminhou comigo o dia inteiro. Então comecei a buscar. Os primeiros vídeos que vi foi do médium Divaldo Pereira Franco, e a cada vídeo, a cada palavra, eu fui tendo certeza de que poderia ser meu diferencial.

Amor foi à única palavra que consegui ouvir. Em nenhum momento de tudo que já li e ouvi, não encontrei critica a nada, menos prezo a outras religiões. Amor é a palavra de ordem. Respeito ao próximo e a si mesmo. Uma frase muito esclarecedora do Divaldo que me fez enxergar apenas o melhor onde só havia dor, foi: perdoar é não desejar a outrem o mal que ele te causou. Esquecer é da memória por isso é tão difícil.

Da história inteira com o espirito obsessor, a única coisa que me arrependo foi de ter usado como objeto de vingança algo que dei com tanto amor. Mas acredito que foi um mal necessário. Doenças precisam de remédios e esse foi o único que encontrei, se não me faz bem eu afasto de mim.

Ainda tenho medo do espiritismo, não vou mentir, mas nada que me impeça de buscar saber conhecer, torna-lo parte da minha vida.


CAPÍTULO 12: REINVENTANDO-ME

Os meus, os que me rodeiam, minha família, meus amigos, minha casa, minha vida, descuidei-me. E daí desenvolvi um pensamento que passou a me afligir: sempre os tive ao meu lado, mas deixei de me importar, para da importância a algo que não merecia.

Eu saia, estava próxima, mas só de corpo presente, porque o celular e a internet me parecia mais vantajosa. E se eu tivesse perdido alguém? Se eu não tivesse a possibilidade de vê-los novamente, como iria me sentir? Nunca mais, nada, nem ninguém será mais importante pra mim do que aqueles que se mostraram solidários, que me apoiaram e ficaram ao meu lado quando mais precisei. Se antes, eles não estavam, a culpa foi minha, isto é, da minha doença, que me fez afastá-los.

Dezembro de 2016 foi o momento em que percebi que precisava de ajuda, de muita ajuda. Acordei atônita e já no sabia mais quem eu era. O que eu queria, gostava ou desejava. Agora me comparei a um recém-nascido, pronta para desbravar o mundo. A diferença estava no passado, minha mente já não era uma folha em branco. Contudo, os dias seguintes, esses sim, são folhas em branco, decidi escrever uma história diferente.

E na memória estavam gravadas coisas que deletei pra sempre. O problema é que não somos computadores, não dá pra apagar de uma hora pra outra. Todavia, também não desejo apagar tudo, então comecei uma seleção e, por conseguinte, um duelo de Titãs na minha cabeça. O que permaneceria e o que seria deletado nessa guerra?

A primeira atitude que tomei foi retomar o compromisso que assinei, fazer o tratamento multidisciplinar, voltei ao psicólogo, não mais a da bariátrica, a doutora Zelly, mas agora a doutora Michele, porque até então pensei que a primeira fosse apenas para acompanhamento sobre a cirurgia e eu precisava de ajuda como um todo. Não me arrependo da troca, as duas são maravilhosas e devo eternamente a elas minha vida, mudanças físicas e emocionais.

Todavia, precisava ocupar meu tempo, sair daquela caixa que insistia em me prender. Então, dei início, também, com a terapeuta ocupacional, doutora Sabrina, indico com propriedade, igualmente as outras. Eu nunca entrei no consultório dela pra sair sem um objetivo a ser alcançado. Ela me incentivou a fazer um diário. Até a adolescência eu costumava escrever, mas eram coisas tão insignificantes, tenho meus diários até hoje.

Atualmente, minhas escritas são úteis, não só a mim, mas a outrem.  Quantas mensagens eu recebo, parabenizando minhas mudanças ou apenas para conversar, tirar duvidas. Eu estou sempre pronta pra fazer o que estiver ao meu alcance e se eu não souber a resposta, eu pergunto a quem souber.

Culinária Fitness: Picolé Light de Laranja

Ingredientes

1 pote de iogurte natural desnatado
4 colheres (sopa) de suco de laranja natural
3 colheres (chá) de adoçante (stévia 100% ou sucralose)
1 colher (chá) de essência de baunilha

Preparo

Bata no liquidificador ou misture os ingredientes em uma vasilha.
Distribua o resultado em formas para picolé.
Leve ao congelador até firmar.
Sirva em seguida.


CAPÍTULO 11: METAMORFOSEANDO

Canoa Quebrada
Julho de 2015
132kg
A meu ver cheguei ao fundo do poço e passei três dias lá, mas de repente senti algo me puxar, ainda não era hora de desistir, pelo contrário era hora de recomeçar. É inegável a presença de Deus na minha vida.

Como deixei minha vida se tornar um caos? Foi à primeira pergunta que veio a minha mente. Até esse momento 13/2/2017, manhã linda de sol, não tenho uma resposta correta pra dá. Nem sei se um dia terei uma com precisão.

Metamorfose é um substantivo que passou a definir essa nova fase da minha vida. Não só porque é assim que veem os bariátricos  “a lagarta que saiu do casulo e tornou-se borboleta”, mas por que me recurso a ser figurinha repetida de mim mesma todos os dias. Aos poucos, vou resgatando os melhores momentos do passado e ao mesmo tempo agregando novos acontecimentos e novas rotinas.

Sou nordestina e cearense, isso me orgulha. Sei que corriqueiramente acontecem fatos lamentáveis, mas não é privilegio nosso. Temos praias, pessoas hospitaleiras, que somam em vez de dividir. Sotaques belíssimos. O amor pela cultura de raiz, posso está enganada, mas somos o povo com mais misturas. As pessoas se diferenciam pelo credo, personalidades e características. Amo morar na terra do Sol, sem mencionar as serras que embelezam por si só.

Costumeiramente, temos a tendência de valorizar o que vem de fora, afinal somos ecléticos. É inegável que são dignas de aplausos, porque agrega nossa identidade, características indescritíveis. Mas os artistas que fazem parte da minha cultura, que me perdoem os outros, fazem a diferença.


E minha gratidão só aumenta, quando vejo que ainda estou firme e meio forte. Que posso recomeçar e aproveitar tudo que esse lugar maravilhoso pode me propiciar.


Canoa Quebrada


Canoa Quebrada
Julho de 2015
Mês em que eu operaria a princípio

Entrada e saída de Canoa Quebrada

Serra de Guaramiranga

Serra de Guaramiranga

Serra de Guaramiranga

Serra de Guaramiranga
Na praça

Serra de Guaramiranga

Serra de Guaramiranga

Serra de Guaramiranga

Serra de Guaramiranga
Dezembro de 2015
Há dois meses havia dado início ao tratamento para operar.


Serra de Guaramiranga

Itapipoca
Terra Natal da pessoa mais importante da minha vida: Minha Mãe

Praça central de Itapipoca

Praça central de Itapipoca

Beach Park

Beach Park

Beach Park

Beach Park

Beach Park

Beach Park

Beach Park

segunda-feira

Culinária Fitness: Sorvete de Abacate

Ingredientes

1/2 abacate congelado
2 bananas picadas em rodelas congeladas
1 copo de iogurte grego desnatado congelado ou 200 ml de creme de leite congelado
Adoçante a gosto
.
Preparo

Bata tudo no liquidificador e leve ao congelador por 2 horas

Obs: a banana congelada que da a cremosidade do sorvete.


CAPÍTULO 10: FASES DA VIDA

Dos milhares de pensamentos que vieram a minha cabeça depois que acordei do meu coma profundo, foi: como pude me afastar das pessoas que amo, para da atenção a quem nunca mereceu. O arrependimento me consumiu. Mas Deus é tão generoso, que permitiu e permite, todos os dias, que eu recupere esse tempo perdido.

Antes eu sonhava por não ter uma vida real. Hoje, sonho a partir da realidade que me cerca. Ainda não sei o que quero direito, eu sei que comer é uma das coisas que não quero mais. O resto eu vou descobrindo. Ainda estou muito confusa. A cada minuto quero algo diferente. Tudo ainda me desespera, é motivo para chorar. Deve ser porque por muito tempo fui uma pedra fria de mármore, sem sentimentos e agora, não estou sabendo como lhe dá com tudo isso.

Conclui que minha vida pode ser dividida em partes: A primeira foi até os 13 anos – criança, sempre me dei bem com as pessoas, gostava de conversar e de brincar.

A adolescência não vivi plenamente, eu era diferente, eu era obesa. Não tinha namorado. Até cheguei a me interessar por alguém, mas não fui correspondida. Então, fechei-me para tudo e todos e isso durou até o período em que meu pai se operou, julho de 2015.

De agosto de 2015 até novembro de 2016, foi à fase dos sonhos. Onde os espíritos obsessores tomaram conta de mim, mas o erro foi meu. Foi o período em que mais me senti só, fiquei reclusa dentro de casa, precisava de companhia.

E agora, a passagem para 2017, chamo de Fênix, renascida das próprias cinzas. A melhor fase da minha vida. Não começou muito bem, mas tenho fé que vai ficar. Sabe qual é o melhor? É que não importa as besteiras que eu fale, pense ou peça a Deus, só acontecerá o que Ele demandar. E sempre que me desespero, tenho dúvidas, Deus manda um sinal para dizer que tudo ficará bem, só basta que os entenda e acredite que todos os dias são um aprendizado. E que adoecer mentalmente é uma escolha e eu escolhi vida plenamente bem.

CAPÍTULO 9: EM FIM APRENDI A SORRIR

Há obsessão era tão grande, que fui liberada pra caminhar com 30 dias de operada, mas não fui, tinha medo dele chamar e eu não está para atendê-lo. Então na consulta com a psicóloga, a doutora Michele, essa reafirmou que eu tinha que caminhar, porque eu estava ansiosa e ociosa. Comecei dia 26/12/2016 e logo depois descobri que amo dançar. Não quero mais ficar parada, isso me agonia, tenho uma vida nova para aproveitar. Coisas a fazer que eu nunca fiz e refazer coisas naturais da vida.

Antes do obsessor entrar na minha mente, eu tinha domínio de mim sabia o que queria. Bobagem, a diferença é que antes eu estava fechada numa concha, então nada me atingia e hoje, aos poucos estou tentando me abrir para o mundo.

Antes, eu dizia que odiava gente, daí deixei de ensinar para fazer computação. Passei a odiar o mundo, pensei que ele me odiasse. Hoje reconheço que eu estava errada. Afinal, eu gosto de conversar, de ouvir, de falar. Agora sei o motivo do obsessor ter passado na minha vida, foi pra me fazer enxergar e despertar para uma vida real, a vida pós bariátrica. Já pesei 149kg, hoje, 19/2/2017 peso 92kg. Todavia, sonho em chegar aos 60kg. Minha nutricionista diz que meu peso ideal é 69kg. Mas pensei bem e vou ficar do jeito que eu me sentir bem, não importa o que eu tenha que fazer. A única certeza que tenho, é que obesidade nunca mais.

Hoje ainda choro, desespero-me, mas é diferente daquele de outrora:

Já chorei por querer de volta a obsessão, já chorei por deixá-lo ir, por me fazer perguntas e das quais não sei as respostas:
- Como deixei minha vida virar um caos?
- Por que não me tratei antes?
- Por que preferi comer a viver?

Já me culpei, quis culpar os outros, a comida, mas eu sei que o erro foi apenas meu, nada muda se não partir de dentro de nós e não há frase mais sábia: “não cai uma folha se não for da vontade de Deus”. Se aconteceu somente agora, é porque esse foi o tempo determinado. Se espíritos passam na nossa vida, cada um tem sua função, os maus, oro pra Deus afastar e os bons para fazerem parte da minha vida.

Eu desejo ser um espírito de luz, de transformação, nunca desejei benefícios só pra mim, mas também para aqueles que estão a minha a volta, tenho muito conhecimento, só não os ponho em prática, falta ação, como nunca fui ágil, estou com dificuldades, contudo vou encontrar o caminho.

Desde que percebi que ficar triste era uma escolha, resolvi sorrir, não importa o que eu esteja sentindo, pensando ou fazendo. Amo quem sou agora, mesmo sem saber de ainda quem sou.